Texto: João 9:1-41 Cego de nascença;
II Reis 5:1-19 Naamã.
Texto Chave: João 9:32.
“Ninguém jamais ouviu que os olhos de um cego de nascença tinham sido abertos”.
· Até então aquele era um fato inédito para todos, inclusive para o próprio cego, que era de nascença, que vivia há anos numa escuridão para ele perpétua.
· O cego de fato era o único que entendia com propriedade do assunto.
· Jesus fez algo inimaginável inclusive para ele, algo surpreendente.
· Esse triste relato dessa história desse cego que viveu por anos nas sombras, abandonado por todos, sem nenhuma perspectiva de futuro, pode servir de alento, conforto, confronto e esperança para todos àqueles que pensam não haver escapatória para sua situação, seu grau de cegueira.
· Não há lugar para desespero, posto que Jesus tenha prazer em abrir novos caminhos da graça, projetando novos modos de misericórdia.
· Ele tem prazer em descobrir e avaliar aqueles cuja condição miserável já se frustrou em todos os outros tipos de ajuda.
· Nosso Deus é criador, inventivo, dinâmico no seu amor, sua graça é abundante.
· Sua misericórdia não é limitada aos nossos precedentes, nem a nossa história, nem as nossas falhas, nem aos nossos temores.
· Sua misericórdia conserva o frescor e a originalidade do amor incondicional de Deus.
· Devemos crer naquele que realiza grandes obras sobrenaturais, impossíveis para a ciência, para os homens, para nosso coração vacilante, o Deus de Maravilhas, o grande Eu Sou!
· Deus de milagres, que perscruta o coração do mais vil pecador, e percorre o caminho da graça e realiza obras imensuráveis e inimagináveis.
· Porque Deus faz segundo sua soberana e perfeita vontade, quem há que possa impedi-lo? Ou instruí-lo? Ou aconselhá-lo ao nosso respeito?
· Sua vontade é fundamentada no seu imenso e profundo amor pelo homem.
· Deus lhe vê como viu aquele Cego. Ele sabe que você não enxerga nada. Ele sabe que seus olhos precisam ser abertos.
· Ele lhe vê como ninguém vê. Como um pecador singular. Sem igual. Mas ele quer torná-lo um instrumento do seu favor imerecido, um desgraçado e desvalido homem que se depara com uma graça irresistível e se rende a uma voz sem igual.
· Deus quer curá-lo de toda sua cegueira, perdoá-lo por sua descrença e indiferença, e abrir seus olhos para que você enxergue tudo ao seu redor.
Para sermos curados, Deus irá agir algumas vezes nas adversidades da nossa vida cotidiana.
1. Através da especificidade de cada caso:
· Cada caso é um caso!
· Aqui é o caso do cego de nascença que jamais havia visto sequer um raio de luz, nem imaginava como poderia ser a luz.
· Não era um caso de falta de luz. Havia bastante luz ao seu redor, no entanto, ele especificamente não enxergava.
· Como Igreja, não temos a capacidade de dar olhos as pessoas, mas podemos lhes transmitir a luz para iluminar suas trevas.
· Nós somos a luz do mundo.
· Nesse caso ele era cego de nascença, era algo muito desejado por ele, mas não imaginado como de fato seria.
· Nesse caso, ele precisava de um ESPECIALISTA EM MILAGRES.
2. Usando as especialidades da cura necessária.
· Os olhos do homem foram abertos de uma forma simples, mas inusitada, talvez até ridicularizada por alguns, mas para ele, era seu milagre mais esperado.
· Um pouco de barro aplicado e removido com a lavagem no tanque de Siloé.
· Essa foi a loucura do mover de Deus nesse caso especifico de cura.
· Toda cura é divina, surpreendente, na maioria das vezes simples, mas sempre eficaz e gloriosa.
· É Deus quem dá aos homens o conhecer as coisas espirituais e elas se discernem espiritualmente, sempre pela fé, sem fé é impossível agradar a Deus.
· Sem fé nenhum olho se abre para ver Jesus, é preciso crer que ele é galardoador dos que o buscam.
· O Espírito de Deus é que nos faz enxergar-lo, é ele que vivifica o homem e ilumina seus caminhos.
· A cegueira da ALMA só cede diante da VOZ que falou na antiguidade: HAJA LUZ!
· A abertura dos olhos é instantânea. E quando o olho fica aberto, vê com tanta perfeição que enxerga detalhes de cada criação.
· Uma coisa é certa, quando os olhos dos cegos são abertos, é um ACONTECIMENTO ÚNICO, e fica tão claro que é IMPOSSÍVEL RETORNAR AOS ESCOMBROS DOS CALABOUÇOS DA ESCURIDÃO.
· Outros até podem duvidar que seus olhos foram abertos, mas aquele que era cego, sabe sem sombra de dúvidas que AGORA ELE ENXERGA.
3. A condição do homem curado
· Quando o cego foi curado ele sabia que alguém muito bom e majestosamente poderoso o havia curado de fato.
· Por isso, ele se prostrou e o adorou em sinal de gratidão eterna.
· Fico imaginando a cena, aquele homem que jamais havia visto coisa alguma,teve como sua primeira imagem real, o rosto de Jesus, o homem que lhe curou, que lhe devolveu o sentido da visão, que estupendo isso!!!
· Aquele homem não apenas viu Jesus mas passou a enxergar tudo ao seu redor, certamente viu seus trapos, sua condição miserável enquanto cego, sua sujeira, o descaso e o espanto das pessoas que o cercavam.
· Mas ele também passou a enxergar a glória, beleza e o esplendor do sol, das flores, dos campos, do céu, dos rios, e de toda a criação.
· A partir daquele momento sua vida inquestionavelmente MUDOU. O cego passou a ser ALGUÉM, e ainda era o único caso inédito de cura de um cego de nascença naquela região.
· Aquele que antes era cego, agora era testemunha ocular do rosto de Cristo, dos milagres que experimentou em vida.
· Uma carta viva e lida por todos aqueles que lhe conheciam.
· Ele agora era defensor e confessor de Cristo, um pregador autentico da Palavra de Deus.
· Nossa língua bem que merecia ser ferida em silencio eterno se hesitássemos em declarar para os cegos o que Jesus tem feito por nós.