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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O CORAÇÃO DO PROBLEMA HUMANO É O PROBLEMA DO CORAÇÃO DO HOMEM


   

O ser humano no decorrer de sua existência tem buscado respostas para uma pergunta que tem intrigado vários pensadores, sejam eles cristãos ou não. ’’Que é o homem?’’ ou "Qual a essência da nossa humanidade?’’. Podemos citar o ponto de vista de alguns pensadores. Para Aristóteles o homem é um animal político, para Benjamim Franklin um animal fazedor de ferramentas. Platão descrevia o homem pela sua posição ereta, diferente dos demais animais. Não obstante a todos estes pensamentos vazios, nenhum atinge o âmago da nossa questão.
    A humanidade tem procurado, baseado nestas indagações, respostas para a finalidade de sua existência, no entanto, nenhuma delas tem sido amplamente aceitas. Apenas o Cristianismo nos dá uma resposta convincente, porquanto, ao tratar da corrupção do coração humano a palavra de Deus põe em xeque, qualquer teoria secular. Mt 7:20-23 e Jr 17:9.
   Jesus debatia com os fariseus a questão da visão externa e cerimonial de pureza e devassidão, pois, eles preocupavam-se em lavar as mãos e os vasos, porém, os seus corações estavam abastados de ignomínia. Em outras palavras, o que nos corrompe não é o que vai para dentro de nós (para o estômago), mas, o que sai de nós (do nosso coração).
   Poderíamos assim questionar as verdadeiras ou não, motivações que nos impulsionam a servir ao Reino de Deus. Não almejamos ser juizes de vossas consciências, pois, nem poderíamos, mas, alertar para o paradoxo que vive o gênero humano, e entender o Coração do Problema Humano.
   Em Gn 1:26-27, vemos Deus criando o homem a sua imagem e semelhança, mas, o que seria isso? Os teólogos defendem e os textos afirmam que Deus pela sua imanência nos concedeu diversos dons entre eles, capacidade intelectual e criadora, assim como Ele o É. Jonh Stott em seu livro ’’Por que sou Cristão’’ relata que: "...somos capazes de criar coisas maravilhosas...". No entanto, em Mt 7:21-23, Jesus faz uma declaração geral de toda a raça humana, a saber, que do coração do homem coisas ruins brotam. Em virtude, deste texto bíblico, poderíamos fazer uma pergunta. O que realmente nos motiva a estar ’’servindo’’ ao Reino? Seria o amor a obra, ou estamos procurando superar fracassos da vida profissional secular? Ou estamos apenas realizando nossos sonhos juvenis? Ou estamos apenas satisfeitos com os holofotes que nos cercam? Muitos dos grandes homens de Deus se sentem sozinhos e inúteis, quando se encontram fora do cenário do ativismo em que estão muitas vezes envolvidos, mas essa seria uma questão dúbia e complexa a analisar, tendo em vista também, que muitos desses homens e mulheres, perdem sua respiração, falta-lhes o pulsar do coração, quando estão nas prateleiras vazias de suas vidas, porque o ministério e a vocação, eram sua paixão, sua ardente pulsação, seu respirar, e assim, uma vez que estão como vasos cheios, mas que não extravasam para as novas porções da dispensação da graça, tendem a morrer e sucumbir, como zumbis caminham lentamente, num turbilhar de sensações de solidão, desespero, exaustão, estresse e insatisfação, pois encontram-se fora do centro da vontade de Deus para suas vidas e tendem a perder a visão. São nessas horas, que precisamos encorajar os irmãos e estimulá-los em amor, para que exerçam seus ministérios com amor e devoção, declarando-lhes quão importante é que os irmãos vivam em união, e que somos parte de um único corpo, e que cada um deve executar o talento que recebeu com alegria, não devemos fingir não perceber a dor alheia, ou abandonar um ferido de guerra, em campo de batalha, quando os inimigos estão à espreita, querendo devorá-lo, devemos levar as cargas uns dos outros,  e crer que o Senhor  nos usará como coluna de oração na vida do nosso próximo. Infelizmente, o único exército que abandona seus feridos de guerra, é a Igreja, que habitualmente ainda passa de lado. Devemos dar extrema importância a estas indagações e tenta-las responder de forma sincera perante Deus, como também amparar e socorrer as vidas que tem estado caídas e cambaleantes ao longo do caminho, pois, a vida da Igreja e os ministérios não podem ser vistos e exercidos baseados em motivações facciosas e autocentradas na economia capitalista, que visa os lucros, a presença e a produtividade, antes pelo contrário, a Igreja deve basear sua atuação em amor a Deus e paixão pelos perdidos e feridos, sendo a economia divina a nossa mola mestre para o cristianismo que não cede aos apelos da mídia nem faz acepção de pessoas, nem as trata com desdém, de cada um por si, pois devemos seguir o exemplo de Jesus, que deixou as 99 ovelhas, para ir em busca da ovelha perdida. Deixemos pois de ser egoístas, hipócritas e fariseus, e passemos a dar o real valor as coisas que de fato agradam a Deus,  o homem na sua totalidade e essencia, que está além daquilo que o rótulo exibe e descreve, que o problema do coração humano seja mais importante para nós cristãos, do que o coração do problema que nos incomoda que não é o homem perdido. A começar em mim, quebra meu coração!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Jesus: O Verdadeiro exemplo do Bom Pastor



"Vendo Ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor" Mt 9:36

Olá irmãos, estive orando e refletindo sobre algo que tem me preocupado nesses dias, cada manhã, percebemos o quanto a iniquidade tem se multiplicado pela terra, a partir de uma noticia que vemos na tv, na internet, ou numa conversa informal com alguém, sempre ouvimos sobre violência, injustiça, descaso, partidarismo, luta de poder, brigas, falsidade, hipocrisia, inveja, cobiça, ódio, ressentimento, amargura, frustração, revolta, decepção, etc e tal e td isso advem da solidão do homem, da falta de intimidade dele com Deus e tb com o próximo e o pior essa prática tb tem invadido nossas igrejas e nossos sentidos.
 Foi então que comecei a pensar que todos esses sentimentos surgem a partir de uma mesmo efeito causal, chamado a busca pelo êxito custe o que custar.
E aí pensei, que seria interessante falar um pouco sobre isso, mas primeiramente quero fazer uma rápida reflexão sobre algo que costumeiramente fazemos com o próximo.
Nesses dias não temos tempo para conversar com ninguém,
quando perguntamos e aí td bem com vc?!,  não queremos ouvir nenhuma resposta exceto que td vai bem, apenas fingimos ser educados, amigos, não é mesmo?!, rs, rs, rs... pq temos pressa em concluir algo mais interessante, com base nas nossas reais necessidades de concluirmos algo que julgamos ser mais interessantes para nós, pq somos homens e mulheres ocupados, e o tempo urge, porque queremos ir adiante por que "Assim diz o SENHOR"!?
 Assim, estamos construindo nesses últimos anos, relações superficiais, vãs, passageiras, e eu me arrisco a dizer, relações mercantis (conforme os ditames capitalista), de troca, barganha, sou seu amigo e parceiro, até o momento que vc me interessa ou me favorece, caso contrário, a fila anda, "outro pode te substituir! Você não tem tempo mesmo!!!!".
E assim, geramos insatisfação no outro que julgava ser nosso amigo e parceiro das labutas do Senhor, e automaticamente tb não conseguimos nos satisfazer, pois temos necessidade de construir novos relacionamentos mercantis, amigos virtuais, ou reais, que apenas passam pelas nossas vidas, que apenas causam, rs, rs, rs... pq não temos tempo para investir em relacionamentos longos, verdadeiros, construtivos, que causam impactos em nossa vida, que nos confrontam, nos exortam, nos estimulam tb, nos amam como somos e não como pensavam que fossêmos, que nos cativam a cada encontro, que nos ajudam e nos fazem nos sentirmos de fato reais em suas vidas, que demonstram interesse genuíno pela nossa conquista ou perda, sucesso ou anônimato, alegria ou tristeza, fartura ou escassez, que querem nos ouvir, ainda que seja a maior de todas as abobrinhas já ditas, enfim, não temos interesse em cuidar de que não tem oque dar!!!
Após toda essa reflexão, fico pensando, se de fato, tenho sido amigo e pastor de alguém, se de fato quero constranger alguém a construir um relacionamento vivo, sincero, produtivo, íntegro, eficaz, de impacto, de decepção, de alegria, de paz, de persuasão, de entrega incondicional, de ensinamento e aprendizado?! Que impressão tenho deixado na vida do meu próximo, quais as digitais que ficam?!
Jesus passa a nos chamar de ovelhas, quando de fato nos entregamos a ele, sem reservas, sem medos, sem dúvidas, mas também sem receio de sermos nós mesmos com ele. Ser filho de DEUS e ser cuidado por Ele é algo que deve ser estimado e cultivado por nós, respeito, amor, audição, compreensão  é  algo que precisamos refletir em outras PESSOAS, pq elas é que precisam ser tocadas, alcançadas, amadas, estimuladas, e não os objetos que habitualmente usamos para realizarmos nossas trocas, num sistema, em que vc vale o que vc tem ou o que pode fazer por mim ou pela minha causa, assim como Jesus amou Pedro mesmo sabendo que ele havia o negado três vezes consecutivas, precisamos ser mais tolerantes e verdadeiros com o nosso próximo, e amarmos indistintamente, sem acepção, e acreditarmos que nossos relacionamentos nos trarão satisfação e realização pessoal, se formos de fato, AMIGOS reais e não ficticios.
Nossas atitudes e palavras podem causam impactos profundos na vida de alguém, marcas de uma história que ficarão guardadas nas digitais do coração que se doou para receber e dar um gesto, uma palavra, um presente de amor fraterno!
Um beijo carinhoso no seu coração e saiba que ainda que não alcancemos todos os corações, sejamos pelo menos audíveis aos corações aflitos e necessitados, que não nos falte jamais uma palavra de estímulo e encorajamento àqueles que Deus colocou nos nossos dias frios e quentes, o que o mundo precisa é de amor, e amor é calor que aquece, e que não esmorece, nem obscurece, nem desaparece. A começar em mim, quebra oh Deus meu coração, para que eu ame o meu próximo como a mim mesmo. Deus nos abençoe!!!!!!!!!!!!!!!!!!